Pontas aplicadoras de ácido fosfórico… contaminação cruzada

Pontas aplicadoras de ácido fosfórico… contaminação cruzada

Tempo de leitura: 1 minuto

Uma pontinha para cada seringa de ácido fosfórico???

Isso significa que não precisa trocar a cada paciente?

Mas….

  • Não vai à boca do paciente?
  • Não encosta no dente?
  • Não vai para área clínica?

Então… contamina. 

Logo… existe o risco de contaminação cruzada.

Essa era a minha sequência de raciocínio, diante da indignação de ver tão poucas pontas aplicadoras no kit de ácido fosfórico.

E agora?

  • Faço uma desinfecção e tudo bem?
  • E aquele resto de ácido ressecado que fica dentro da ponta?

Foi aí que decidi enfrentar a heroica tarefa de limpar e esterilizar as tais pontas.

Tira o ácido de dentro, coloca na lavadora ultrassônica, enxágua com o auxílio de uma seringa, seca, empacota, esteriliza… DESISTO!

Então tive a brilhante ideia de usar uma agulha descartável comum…

O que mais me irritou foi a dificuldade de levar o ácido nas superfícies que eu queria. Por conta do bisel, o ácido sai lateralmente e não apical. E isso dificulta muito a aplicação seletiva em esmalte, nas restaurações em resina composta.

E as espetadas no lábio do paciente? Que vergonha!

Tirar o bisel? Experimente e você verá a dificuldade do gel passar pelo buraco.

Continuei a minha busca  pela reposição, até que um dia…

Eis que surge na tela do computador…

ácido fosfórico

 

São vendidas em pacotes com 20 unidades.

O custo aproximado do pacote é de R$11,00

 

 

 

contaminação cruzadaLembre-se de não jogar fora a tampa original.
Manter o frasco fechado é importante para que o ácido não fique exposto.
E também tem outro modelo para resina flow, ionômero fotoativado…

 

Agora tenho as minhas pontinhas e troco quantas vezes eu quiser!

Mas bem que poderia ter mais reposições nestes kits, viu!

Esta é a empresa que fabrica as reposições